Cientistas da Universidade de Barcelona, na Espanha, identificaram altos níveis
de carotenoides, polifenóis e vitamina C neste que é um dos pilares da dieta
mediterrânea: o molho feito de tomate, cebola, alho e azeite de oliva. A adição
do óleo da oliveira, aliás, é fundamental para que a receita não fique apenas
apetitosa como favorável à saúde. "É que ele potencializa a ação de todas essas
substâncias encontradas na receita", justifica Rosa María Lamuela, uma das
autoras da avaliação.
Sorte a nossa, pois a combinação de nutrientes ajuda a diminuir a pressão
arterial, inibir a oxidação do colesterol ruim e combater processos inflamatórios
- daí o motivo pelo qual seu consumo afasta de doenças cardiovasculares a
câncer. "Mas faltam análises complementares para chegarmos à proporção ideal
de cada ingrediente", pondera a pesquisadora. Por enquanto, sabe-se que,
consumindo 120 gramas do molho, é possível absorver de 6 a 10 miligramas de
carotenoides e até 24 miligramas de polifenóis. Um prato cheio para a saúde - e,
se o cardápio também for composto de peixes, cereais e oleaginosas, outros
itens típicos da dieta mediterrânea, melhor ainda.
Bata no liquidificador: 4 tomates, 1 xícara (chá) de água, 1 colher (sobremesa)
de azeite extravirgem, 1 colher (chá) de sal, 1/2 cebola e 1 dente de alho. Leve
ao fogo baixo por 20 minutos (ou até o molho encorpar), adicione manjericão e
orégano a gosto e sirva com massas e carnes.
Faça o molho em casa. O industrializado leva ingredientes como açúcar e amido.
Logo, não é tão vantajoso.