Entenda o que é Ph da pele
Antes de tudo é preciso entender o que é pH. “A sigla significa o potencial de hidrogênio de uma determinada solução e pode variar de 0
a 14, sendo que a faixa de 0 a 6 indica que a solução é ácida e de 7 a 14,
alcalina. Na pele, é bom que o pH esteja ligeiramente ácido, em torno
de 4,6 a 5,8 (sendo que o ideal é 5,5)”, esclarece a dermatologista
Elisabete Dobao, professora de dermatologia sanitária da Santa Casa de
Misericórdia(RJ).
Para chegar ao tal 5,5, a camada superficial e protetora a cútis libera o
sebo que se mistura ao ácido láctico e aos aminoácidos do suor. “O pH
ainda pode sofrer alterações conforme a região do corpo e com o uso de
produtos, mas quando em perfeito funcionamento ele faz o papel de
barreira da pele e é responsável por regular a ação dos agressores
externos, como os micro-organismos e a poluição”, completa a médica.
Por outro lado, o desequilíbrio do pH é facilmente identificado: a cútis
fica ressecada, fina, sensível, opaca, mais suscetível a descamação,
infecção, alergia, irritação e coceiras. Também não se defende como
deve de enzimas que destroem o colágeno e causam rugas finas e
flacidez.
Tem solução
A pele tem uma propriedade que regula o pH, fazendo com que ele
retorne ao seu valor normal sozinho, mas só quando ela está em boas
condições. Caso contrário, é preciso dar uma forcinha e evitar tudo o
que pode causar agressão, como poluição, sol, fumo e banhos muito
quentes. “Ajuda muito usar filtro solar, sabonete neutro ou hidratante,
tomar água, fazer uma dieta balanceada e aplicar hidratante de boa
qualidade. E para reforçar a proteção contra o estresse e ajudar as
células a funcionar em ótimas condições, uma boa pedida são os
suplementos com propriedades antioxidantes. Converse com seu
dermatologista para ele ajudar a escolher o melhor para o seu caso”,
sugere Elisabete Dobao.